812) Do riso ao sonho

No riso farto do palhaço

Que dentro do peito afoga

A dor que arde sem tempo

Mesmo quando gargalha.

No coração da trapezista

Sem entender a magia

Do alto de seu trapézio

Não percebe a agonia.

Sonha tê-lo em seus braços

Bailando nas alturas.

De risos, em risos

Em suas conjecturas.

Cris Amaral

Cris Amaral
Enviado por Cris Amaral em 25/08/2014
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