Espelho do tempo
E, no limiar
De um tempo
Do qual tanto fugi,
Vejo-me
No espelho de tantos olhares.
Em alguns,
Pedaços de mim,
Que busco reencontrar;
Em outros,
Um caminho a percorrer,
História à ser escrita.
Assim,
Caminho por universos
De restos...gestos...rostos.
Mas, em um,
Reparo:
Não vejo nada além
De uma sombra.
Olho bem.
Conheço esse olhar!
Mas...Quem!?