Um gole

Não há peito apertado que resista a um gole.

Não há coração, encharcado, que não sinta saudade.

Não há saudade que, por descuido, não nos tire do chão.

Não há voo sem turbulência, nem turbulência sem chacoalhar.

E não há gole, adjunto de tristeza, que não acompanhe o verbo amar.

Matheus Medeiros
Enviado por Matheus Medeiros em 09/09/2014
Reeditado em 17/09/2014
Código do texto: T4955533
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