Dueto de quartetos
Assim que anoitecer
Farei o que tenho que fazer
Nos teus braços me envolver
Para novamente viver
A fim de criar
Um motivo pra sonhar
Uma razão pra acordar
Sem me deixar levar
Suponho que sabes
Que as minhas crases
São mútuas fases
De sorrisos perspicazes
Intenso...
Acendo um incenso
Pego logo meu lenço
E ainda assim penso
No quão forte
Você me dá suporte
Será que eu tenho sorte?
De poder enganar a morte?
Amanheceu
E aquilo que é teu
Também é meu
E isso apenas aconteceu
Você sorriu então
E eu disse: Não!
Inevitável pro meu coração
E eu te amo tanto, você não faz noção
Sem desespero
Mostre-me seu sorriso sincero
Teu olhar eu espero
Porque a ti eu venero
Você de coração tão singelo
Com esse olhar tão belo
Sofro um flagelo
E meu coração se transforma em gelo
Quebre-o
Aqueça-o
Ame-o
E não deixe-o
Venha
Para que eu a tenha
Como fogo na lenha
E você nem precisa de senha
Entre
Meu coração não mente
Concentre
E não me deixe demente
Era amor
Por você, minha flor
Perdi até minha dor
E tudo volta a ter cor