Divisas

O que me incendeia e não me faz pestanear?

Aquilo que eu fiz nascer, de intenso a imenso

Quase não me convenço das mentiras, dos enganos

Porquanto o tempo me deixou assim, esperançoso, alvoroçoso

Pois eu quis, desejei, demonstrei e batalhei

Para tomar na cara a vergonha, da desonra e do desrespeito

Tu brincas com estes devaneios? Por que o fazes?

Por que fizestes isso assim nascer, alvorecer e depois por tuas mãos

Matastes de maneira cruel, fria e calculista

Que me veja como um ser humano, igual a tu

Por que será então que abusas demais dos bons sentimentos?

Não precisavas, mas fizestes, criaste divisas

O que agora para mim importa?

Senão calar-me no meu momento, pois esse intento

É meu, por ele sofro, dele me desligarei a seu tempo

Paulo Farias
Enviado por Paulo Farias em 13/09/2014
Código do texto: T4960686
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