Muito Antes das Sete Horas
Há sete horas embriagado te liguei
Te liguei repleto de amor e desejo delirante
Não preciso olhar para o que é fato
Pois amor não se mede: não se mensura...
E pelos teus olhos ditosos de saudade
Ou dos meus, não sei mais quem sente saudade de quem...
Vejo o amarelado da embriaguez que te governa
Ofendes e mata, pois a sete horas
Tu estavas enfurecido... valente...
Mas o amor deveras nobre que ofereço
Sem vícios e mistérios
É sete no nome e na cara...
Se és querido pelo mundo fútil
Entendo e respeito,
Pois só recebemos da vida
O que a ela damos...
Mas embriagadamente
Quem te ama com coração etéreo
Sou eu ... somente eu
E muito antes das sete ...
Das sete e tenras horas
De um dia mais fatídico
Que o teu amanhecer:
Amanhã!!!