Canto e Amo.
Ó dizes ondes estás, amada
Dizes para que teu cântico abafe o meu pranto
Talvez seja tarde demais para que meus sentimentos do nada
Possam escrever outro poema do meu canto.
Flores de jardins coloridos pela primavera que tarda
Outono que virá sem sessar
Amor prestes a eternizar
Nessa tua saudade eu quero morar.
Não quero que o céu feche para o anoitecer
Toca-me com as tuas mãos em meu labor
Pois nada ainda, por mais triste, teme a morrer
Morte que queres que não proves o beijo teu com sabor
Archidy Trigueiro