SALVE IRACEMA

Eu quero falar de passarinho

Pisando bem de miudinho

Eu entro mata à dentro

De canoa pedindo passagem

Para colher erva selvagem

Pimenta do mato e coentro

Salve, salve a virgem mata

Água que desse da cascata

Pássaros alegres cantando

Pés de pitanga e canela

Sonhando com a índia tão bela

Vou por ali meditando

Pensamento a recordar

Do livro de José de Alencar

Os lábios de mel de Iracema

O tempo nunca se atrasa

Ainda quero ter lá em casa

A personagem deste poema!

Escrito as 15:08 hrs., de 0110/2014 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 01/10/2014
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