SALVE IRACEMA
Eu quero falar de passarinho
Pisando bem de miudinho
Eu entro mata à dentro
De canoa pedindo passagem
Para colher erva selvagem
Pimenta do mato e coentro
Salve, salve a virgem mata
Água que desse da cascata
Pássaros alegres cantando
Pés de pitanga e canela
Sonhando com a índia tão bela
Vou por ali meditando
Pensamento a recordar
Do livro de José de Alencar
Os lábios de mel de Iracema
O tempo nunca se atrasa
Ainda quero ter lá em casa
A personagem deste poema!
Escrito as 15:08 hrs., de 0110/2014 por