RIO DE TERNURA.

Correm rios de ternura

Nas fronteiras da ilusão,

Onde amar é loucura

Que abrasa o coração.

Como barco perdido

Em labirintos de desejos,

Pelo rio pervertido

Em busca de teus beijos.

Navego sem rumo, á sorte,

para o teu porto abrigo,

Se navego para a morte,

Seja p´ra morrer contigo.

Solto as velas do amor,

Sopra o vento da ternura,

Sinto no peito o calor

Que me leva á loucura.

Se o meu barco atracar

No porto do teu amor,

Meus sentidos irão entoar,

Aos céus, hinos de louvor.

LuVito.