O ECO ETERNO DA POESIA

Criarei para o meu verso um aconchego,

onde esperarei seus olhos como estrelas,

onde os raios do luar virão... sem cerimônia...

se renderem ao vê-las.

Criarei com meu poema, mil sorrisos,

enfeitados de luares... de desejos,

e no breve ressoar da ventania,

haverá o eco eterno da poesia.

E enfeitarei de noite cintilante,

o canto reservado ao velho encontro:

poema e noite, luar e verbo.

E brotarão motivos pra cantar...

onde o vento agora suave, se embrenhará nos versos...

naqueles versos... semeados do luar.

E a noite... acalentada entre os abraços,

recobrará sentidos... percorrerá espaços...

até reencontrar a mais nova madrugada...

e não mais existirão rumores tristes

nem o choro antigo inato a velha estrada,

e o verso eterno... essência da alegria,

reinará imperioso na poesia.

Sem nenhuma solidão... sem mais saudades!

Dete Acioli
Enviado por Dete Acioli em 11/11/2014
Código do texto: T5031851
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