ambivalência
Teu amor é meu escafandro
em algum mar distante
mergulho sem destino
nas tuas
cristalinas
obscuras
águas
Meu coração mora numa redoma de vidro
em algum canto da tua estante
entreguei-o por desatino
às tuas
frouxas
apertadas
mãos
Nossos corpos se conflitam
em algum espaço distante
e se enlaçam, clandestinos
no nosso
arfante
sereno
suor