O MILAGRE DO AMOR

Extenuo minha andanças por vales tão pedregosos e sinuosos

E assim refino minha observância da vida

Ao doce acaso do destino

Cruzei por monstros e idéias criadas por mim mesmo

Desdém do que próprio fazia e imaginava

Sem apoio e na esteira de um sentimento imaginado ao qual só naufragava

Sufoco sem fim

Morrendo afogado dentre vários rostos e histórias malfadadas

Não conseguia sentir a respiração, em meio a certa vida não vivida

No esteio das minhas próprias crenças

Inerte ao que deveras fui

Julgava conhecedor da minha sorrateira rotina

Porém ao olhar nos cantos dos meus sonhos

Nas dobras do que ainda sobrou do que era

Surpreendo-me com tão encanto

Jardins que se abrem

Perseguindo o sol dessas pétalas tão timidamente cerradas

Que querem apenas: viver.

Fuga de quem verdadeiramente sou

Aos teus cantos e encantos

Que reluz beleza impar

Emparedada fascinante

Portou esse humilde poeta

Amou o detalhe

Pintou a vida em cores vivas

E me fez enclausurado em palavras cada vez mais soltas e alegres

Não há declaração maior

Do que reverenciar tua presença

Que fez mais sentido em minha vivência

Minha solicitude em te ofertar sempre o bem

Provem

Mantém

Sem desdém

Valorizando cada ato, cada passo

Cada fato nesse nosso universo

Hoje te amo profundamente, amada menina

Querida por dentre essência

Caminhos que se recheiam de saliência

Reluz teu azul olhar

Guiando-me cada vez mais firme

No nosso emaranhado mundo, brilhar!

Lindbergh Afonso
Enviado por Lindbergh Afonso em 22/11/2014
Código do texto: T5044182
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