Sabe, amor...

As borboletas azuis, são sempre azuis,

e quando voam, confundem-se com o azul do céu...

Os girassóis amarelos, são sempre amarelos,

e (per)seguindo a luz do sol,

não se sabe qual é o mais iluminado.

As rosas vermelhas sempre tingem de vermelho as paixões,

e não se sabe que é mais belo,

se a rosa ou os corações quando amam...

Na leveza das ululantes borboletas azuis

Meu pensamento visita seu sono

e lhe pousa na alma,

quando a saudade se movimenta dentro de meu ser.

Na intensidade do sol,

meu corpo se aquece e o coração palpita

na intenção de seu amor em mim...

eliminando o frio da solidão que me traz a ausência de você...

Como a rosa que desabrocha ao desejo do colibri,

responde minha alma em mim ao sibilar do seu querer...

Rubra-me com a força do amor e da paixão

no exalar dessa espera.

E eu sou, obedecendo a intenção de nossa verdade,

Sou sua eterna primavera.

Minha natureza lhe clama

e no escuro de meu quarto,

no silêncio de minha cama

todo meu ser lhe quer

E minha alma lhe chama...

E no decorrer das eras, no passar de muitos sóis

de outros que não sejam nós

Espera pelo (re)encontro...

Nina Costa
Enviado por Nina Costa em 22/11/2014
Reeditado em 22/11/2014
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