Sem Nome I
Falam-me as rosas.
Me fazem chorar com suas palavras.
Dirigem a mim suas frases doloridas.
Os espinhos de uma linda rosa
Te fazem sangrar ao tocá-la.
Mantenho distância.
Mas seu odor me lembra o que me esforço pra esquecer.
Ludibriado pelo seu venenoso perfume,
Corto-me ao tentar me aproximar.
Acordo assim do maldito transe,
Com sangue escorrendo pelas mãos.
Junto ao meu corpo, meu o sangue tomba ao chão.