O casamento entre o Céu e a Terra

Ouve-se um ribombar dos trovões,

É uma nova fase da humanidade.

Iniciam-se os esponsais entre o Céu e a Terra.

Os povos, as sociedades alegram-se e reaprendem:

Suas origens, seus valores.

O Sol, astro Rei, recebe a ordem sacerdotal.

Para, agora, celebrar a união

Dos enamorados à eternidade.

E enfim, unirem-se à aliança

Da felicidade.

O niilismo imanente de Camões,

Das experiências de amor,

Às cartas de desilusões.

Fazem os adornos cerimoniais,

Aos noivos, livres corações.

Mas, nesta hora, o que mais importa:

A paixão entre o Céu e a Terra

É o que se encerra:

Harmonia, paz e esperança,

Regresso dos cortejos.

Tempos outrora, como criança.

Os convidados aguardam

A aproximação dos recém-ligados.

Os olhares, então, à Eva e Adão.

Que junto aos convocados,

Aguardam o matrimônio.

A natureza se expande seus olhares:

Árvores, rios e mares celebram

Juntos à volta da felicidade.

Enfim, chega a hora, a aliança

Colocada como esperança

Para, finalmente, reviverem:

O homem, a Natureza, a Terra, o Sol

Eternamente...

Robson Gomes Barbosa
Enviado por Robson Gomes Barbosa em 02/12/2014
Reeditado em 08/12/2014
Código do texto: T5056213
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