Arquitetura do amor
Basta apenas que passes
Meus olhos singram
Do norte a sul da face.
Mas chega a noite tu somes;
Meus olhos sangram
Nos laços que passarinham.
Singrando ou sangrando
Eles esperam sedentos
O seu passar ou não passar.
Porém, da janela do meu ninho,
Passe você ou desapareça,
Sempre, sempre passarinho.
Mas te caçando sem laço
Gaudiniando meus sonhos
Como um arquiteto te traço..