ENTÃO É NATAL...

Então é Natal...

Tempo, não me leve agora,

Ainda não deixei de amar.

Muita correria e os meus “pequenos”,

Ainda precisam de mim.

Tempo, ajude-me a suportar o fardo,

De lutar, de perder, de fazer.

Reconquistar o espaço,

Desagradar, mostrar e derrotar o cansaço.

Tempo, sou mais uma vítima do sistema,

Mas não me entrego, dou a cara a bater.

Minha verdade não é absoluta,

O certo não tem exatidão, e a visão?

Tempo, de quem é a culpa, mera culpa?

Solitariamente traço meu caminho,

Endireito as curvas sinuosas,

Venço os meus medos, mas não durmo com o inimigo.

Tempo, me faça acreditar numa força estranha,

No barco a deriva, na tempestade e a bonança,

Nas pedras no caminho, nas mentiras sinceras,

No Natal e Papai Noel.

Edir Gonçalves – 24/12/2014

EDIR GONÇALVES
Enviado por EDIR GONÇALVES em 25/12/2014
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