Entre rosas fadas e borboletas

Quisera eu arrastar-me sobre essa lúgubre história sem fim.

Não procuro a estabilidade como fazem nossos irmãos - em vão.

Agarrar-me à cor âmbar dos seus olhos enquanto me analisas a pele.

Fosse eu folha seca no fim do outono voaria pela janela de seu quarto e me derramaria em seu perfume.

Andaria com gracejos grudada em sua roupa por jardins de plantas silvestres, onde fadas cantam as mais lindas canções.

Comeria botões de rosas e ao seu lado viraria borboleta.

Nossa vida entre fadas, rosas e borboletas teria mais esplendor que ondas batendo em pedras.

Ao nascer do sol esconderia meus olhos em seu peito. No pôr do sol faríamos reverência ao Amor (um do outro). Quando a Lua imponente e alva dama da noite nos brilhasse, beijarias meu colo, minha mão e enfim selaria nossas bocas.

Com uma cama debaixo de estrelas, me leria poesia, e ao sorrir-me com essa alma pura, eu a procura de alento, calma e fervor... diria aos seus ouvidos como é que te amo tanto.

[agora hoje e sempre]

Angélica Vespúcio
Enviado por Angélica Vespúcio em 27/12/2014
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