Confusões

Dói mais a incerteza,

Que a certeza do nunca mais,

Pode parecer piegas, mas é assim,

Estou em suspenso, andando no fio da navalha

Querendo resposta,

mas, nem sei a pergunta

Talvez seja:

Você me quer?

Ou,

O que sente por mim?

Na verdade se não sei a resposta...

É porque nunca terei,

Não sei falar de amor,

Só sei sentir

E esse talvez seja o meu amor,

Minha verdade,

Minha dúvida...

Sentir...

Te sinto tão longe,

E as vezes tão perto

Que me sufoca,

E não sei ao certo o que sentir,

O que pensar,

Como fazer pra te dizer do meu gostar,

Minha forma de amar...

Tão simples, tão complicada!

Nem sei mais o que estou dizendo,

Pensando,

Fazendo...

Ah... Fazendo eu sei!

Fazendo loucuras!

Tantas que minhas borboletas,

Tadinhas...

Essas estão cansadas de tanto bater,

Tentando me levar até você,

Que se mostra distante,

Quieto.

Ausente de nós.

Talvez seja apenas meus olhos

Que com medo de te perder,

Se apavoram e te afastam de mim,

Talvez elas (as borboletas)

Que temem tanto te perder, que te mandam embora...

Cecília Monteiro. 31/05/2007.

Cecília Monteiro
Enviado por Cecília Monteiro em 31/05/2007
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