TRAPOS!
Juntei os trapos!
Trapos velhos, gastos ao tempo.
Manchados de sangue, desilusão e desamor.
Rasgados e dilacerados pela vida.
São Trapos humildes de batalhas,
Entre vitórias e derrotas.
Levo junto as Rugas traçadas em um rosto já cansado
pelos sóis ardentes e noites mal dormidas.
Mãos calejadas dos serviços braçais pesados.
Mais enfim, juntei os Trapos!
A conheci em meio à multidão
Perdida e desiludida, sobre uma vida denegrida.
MAIS MESMO ASSIM, JUNTEI OS TRAPOS!
Não renego o seu passado, mais sim a sua estória.