Visitante inesperada

Foi naquele fevereiro

Que eu a vi,

Atrevida, suave,

Ambígua...

Partiste, eu ali fiquei

Desconsertado, aturdido.

Fechei-me sem sequer saber

Porque aguardava teu regresso...

Tantos convites incompreendidos

Por teus olhos embaçados

Por lágrimas e vapores

Dos quais eu nunca soube.

Foste, antes, visitante inesperada,

Depois, fugitiva.

Agora, o que queres ser?

Espera, cala-te, por favor,

Que eu te quero adivinhar.

Entre em silêncio

Por aquela mesma fresta

Das manhãs de quinta-feira.

Arkangellus
Enviado por Arkangellus em 21/01/2015
Código do texto: T5109470
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