Meu amor não há

Ser corrosivo diante do adeus, é ser fraco demais

Não posso atenuar todo aquele amor

Resumir num olhar parcimonioso, todo aquele ardor

de quem disse "te perder jamais".

Pois é ela agora tem outros braços, outros sopros

na nuca, pelada, na cama.

Eram cenas próprias de nós dois, agente se ama

ou eu amava, o delírio chato dos hormônios.

Criei expectativas, paradigmas, e chorei na laje

só, com os blocos presentes, de um futuro lar.

Poderia pular de lá, mas em silêncio, me dei ao luxo de gritar

Tranquei sem chave , o túnel estreito, que ainda bate.

Me pergunto se sera fácil me apaixonar outra vez

as respostas , não estão em amigos, em conselhos.

Me respondo quando há trégua, entre o soluço e as fotos

Costumava ter alguém do teu lado, mas não sei o que você fez.

Eu te amo , com força, mesmo em queda livre neste sofá

Sei da oportunidade que provou meus erros

os teus, nossos... nossos momentos.

Melhores dias sem você, meu amor não há.

Robert Ramos
Enviado por Robert Ramos em 06/03/2015
Código do texto: T5160314
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