SILÊNCIOS
Silêncios são os enleios,
Que se prendem á minha voz,
Afogam os meus anseios,
Quando juntos, ficamos sós.
Silêncios que não sei calar,
Envoltos em tantas ilusões,
Que envolvem o verbo amar,
Cantado em mil canções,
Silêncios que não quero ouvir,
Porque são gritos de solidão,
Fantasmas, a chorar e rir,
Em sonhos feitos de paixão.
Silêncios envolvem meu ser,
Nas madrugadas sem visões,
Acordam-me ao amanhecer,
Me embalam com mil canções.
Silêncios existem em teu olhar,
Em cada sílaba que fica por dizer,
Só nossos corações podem falar,
Em cada momento a acontecer.
LuVito