Quando as palavras são mais profundas

Hoje não vi passarinhos... Sobrevoando no alto verde

Das arvores...

Descubro que minhas lágrimas dilaceram horizontes...

Uma agonia disfarçada de inquietude e revolta

E no meu silencio planto saudades

Deste meu anoitecer sem ti...

Mar atravessando montanhas e rasgando as rochas

Mas há uma estrela que insiste em não ir embora...

Exalando aroma deste amor que veio sereno do nada...

No êxodo deste instante escrevo canções

Em sutis tremores toca ainda minha essência...

Regresso ao tempo onde guardei minhas memórias...

...passarinhos chegam sempre no final do dia!