Elegia

Sonata ao luar

Sem luar!

Nem sempre

A lua vem efêmera,

Indômita lusco fusco

De outrora aurora

À poesia de outrem.

Nuvens no cio

Poeira poética se entalha,

Ventos rocha esculpida,

E a camisola dissonante

Cor outonal.

Do imo te peço lágrima,

Pétala orvalhada

Rege, tece o dançar,

Desponta pranto flor,

Espelho dor... Xale!

21/03/2015

Porto Alegre - RS