Decepção!
Olho para traz e vejo o tempo que passou,
Tempo este que só o meu coração o dilacerou,
Olha para Ti e vejo quanto mudou,
Que você só mentiu, que nada sentiu,
Que tudo era um mundo de ilusão.
Tinhas outro amor,
E nada me contou,
pensou apenas em conquistar o meu amor,
Sem pensar no que restaria depois que tudo acabou.
Que decepção Tu causou em mim,
Quem és tu? Que um dia é um lorde,
E no outro um despresível ser,
Que por mim já não precisaria mais existir.
Quanta frieza ha em Ti,
Quanta indiferença, demonstra as tuas caças
Depois de devora-las,
Palavras em teus lábios, soam como mel,
E tuas atitudes o levaria ao banco dos réus.
Banco dos réus?
Sim, do amor ao próximo,
Do tribunal da indignação e de cumplicidade,
De justiça e bondade.
Porém, a Ti só cabe uma sentença!
A do desprezo e ofença,
Da imoralidade e indiferença,
Que sejas feliz com tua consciência,
Para onde quer que vá e com quem estejas!