Ainda é tempo
Ainda é tempo
Convidei para amar, você não quis,
temerosa, talvez, de ser feliz.
Deixo a porta encostada, quase aberta,
mas não bata, não gosto de barulho.
Se um dia resolver, pra que orgulho?
Ainda é tempo, amor, de ser esperta.
Vá entrando, estarei à sua espera...
Um coração, eterna primavera...
Um tapete vermelho após a porta.
Quando quiser, mas não demore, amor!
O tempo é meu cruel perseguidor,
Se demorar, minh’alma estará morta!
Gilson Faustino Maia