Ainda é tempo

Ainda é tempo

Convidei para amar, você não quis,

temerosa, talvez, de ser feliz.

Deixo a porta encostada, quase aberta,

mas não bata, não gosto de barulho.

Se um dia resolver, pra que orgulho?

Ainda é tempo, amor, de ser esperta.

Vá entrando, estarei à sua espera...

Um coração, eterna primavera...

Um tapete vermelho após a porta.

Quando quiser, mas não demore, amor!

O tempo é meu cruel perseguidor,

Se demorar, minh’alma estará morta!

Gilson Faustino Maia

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 28/03/2015
Código do texto: T5186007
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