Tanto amor...
 
Amor imedido impedido pelo destino,
Rumos guiados e manobrados pela vida,
Amor cravado no peito em eterna ferida,
A doer cruelmente desolado, em desatino.
 
Amor predestinado a no peito sangrar,
A ebulir corpo, mente, sonhos e sentidos,
Impelido pela vida a seguir vetado, impedido,
Tolido de oportunidade de ser, viver e amar.
 
Guardado, escondido em dormente torpor,
A acariciar a alma a fustigar a mente,
Por décadas a açodar sonhos dementes,
Sutil, fremente, doente, ardente de amor".
 
Vana Barsan
17.01.15