Paz
Se faz do que no imo se dispõe,
No amor que te preenche,
Que teu âmago compõe.
Que te retribui serenamente,
Te completa e dói, qual flecha,
Cravada na alma dolente.
Paz
Te assola de mansinho,
Qual sede saciada no deserto,
Servida gota a gota no ninho,
Como se passarinho moribundo,
Aguardando sua hora, sua vez,
Do alimento servido em seu mundo.
Paz
Na coragem de por ela lutar,
Mudar o caminhar do destino,
Não esperar para viver, para amar.
Na coragem para mostrar a verdade,
No direito de transformar a vida contida
Secar lágrimas de amor, cessar a saudade.
Paz
Na vida que seguiu seu caminho,
Nos sonhos que o compõem, já intrinsecos,
Não mais é possível mudar, quando não se está mais sozinho.
Pela Paz,
Baixar o cajado pela harmonia e fim de conflitos emocionais,
Para retomar serenidade, reaver sanidades, devolver a paz,
Paz
Na vida que seguiu seu caminho,
Nos sonhos que o compõem, já intrinsecos,
Não mais é possível mudar, quando não se está mais sozinho.
Pela Paz,
Baixar o cajado pela harmonia e fim de conflitos emocionais,
Para retomar serenidade, reaver sanidades, devolver a paz,
Condenando sonhos incondicionais, que caminhavam à tornarem-se reais.
Vana Barsan
11.01.15