Amor... ah, o amor!

Singela capacidade de ignorar a eloquência

Dos idiomas, à não prevalência

Quando estes dão vozes à inexistência; decadência

Da razão e sentido; propósito do ser

Subterfugioso engano; advertência

Invalidador de todo grande fazer, ter sem ser

Do doar sem sentir, do olhar egocêntrico, do auto-priorizar

Amador quando maltrata, oprime; falsificado, se amarga a delícia do viver

Privilegiador da dor na espera, na resiliência, no acreditar

Personificação da perfeição; do eterno, singelo em suas decisões

Nunca sentimento cinematográfico; entretenimento sarcástico

Embora um ser completo de interpretações, se resume apenas em ações

Estas tão desafiadoras; às vezes, as mais difíceis de optar

Mas os saudáveis benefícios do outro são um garimpo

Descoberta soteriológica para a felicidade alheia explorar

Quando vivido: aspirado, ingerido, tocado, visto e ouvido

Se torna um grito descontrolado de um ardente espírito

Alma clara, ser livre da espera do recíproco

Expõe a beleza do viver na pureza do compartilhar

Criança madura, arte sem censura

Abre as grades, liberta o outro que o encontra, cessando-lhe a inexistência do saber e conhecer do amar

Regis Rodrigues
Enviado por Regis Rodrigues em 18/04/2015
Reeditado em 18/04/2015
Código do texto: T5212044
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