Amor... ah, o amor!
Singela capacidade de ignorar a eloquência
Dos idiomas, à não prevalência
Quando estes dão vozes à inexistência; decadência
Da razão e sentido; propósito do ser
Subterfugioso engano; advertência
Invalidador de todo grande fazer, ter sem ser
Do doar sem sentir, do olhar egocêntrico, do auto-priorizar
Amador quando maltrata, oprime; falsificado, se amarga a delícia do viver
Privilegiador da dor na espera, na resiliência, no acreditar
Personificação da perfeição; do eterno, singelo em suas decisões
Nunca sentimento cinematográfico; entretenimento sarcástico
Embora um ser completo de interpretações, se resume apenas em ações
Estas tão desafiadoras; às vezes, as mais difíceis de optar
Mas os saudáveis benefícios do outro são um garimpo
Descoberta soteriológica para a felicidade alheia explorar
Quando vivido: aspirado, ingerido, tocado, visto e ouvido
Se torna um grito descontrolado de um ardente espírito
Alma clara, ser livre da espera do recíproco
Expõe a beleza do viver na pureza do compartilhar
Criança madura, arte sem censura
Abre as grades, liberta o outro que o encontra, cessando-lhe a inexistência do saber e conhecer do amar