Ainda há Esperança

É tempestade que chega,

Trilhando nossos corações,

Bagagens incontidas, rostos escaldados,

Corpos suados, almas nuas e derrotadas.

Às vezes trazendo no brilho dos teus olhos, um futuro ainda distante.

Mas cheio de esperanças futuras.

Neste momento quisera ser uma lágrima,

Rolaria em tua face e, chegaria até sua boca,

Provaria dessa fonte o néctar do teu ser e, me deliciaria.

Ainda que trêmulas as minhas pernas, tentaria escalar montanhas.

Colocaria você em uma vitrine, como um vitral decorado,

Só para te proteger das fraquezas, e do frio no inverno.