DO CORAÇÃO


O soprar do vento forte que varre tudo
deixa nos redemoinhos de infinita magia
ecos de lamento, tristezas,
desnudando almas açoitadas pela vida

Eis que a estrela iluminou
a nuvem escura, com seus raios prateados
o vento outonal faz planar
as folhas douradas das árvores,
acarinha o frescor do rosto,
revolve nossos cabelos
como uma amante apaixonada

Oh! vento que faz morada no ar,
invade o mundo da minha musa
como um sopro de brisa
que lembre os versos
entre sussuros e suspiros, beijos e carícias
nos seios sensuais

De repente, soltam-se as amarras
de um tanto amor que são raízes da alma
e a fonte da minha poesia.

Paulo Avila
Enviado por Paulo Avila em 12/06/2007
Reeditado em 08/09/2008
Código do texto: T523908
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