Parece que as letras fogem
entre o fumo do cigarro 
e compromissos que urgem.
 
Não ouso saber-me em letras
pois, a poesia e inspiração
fugiram-me como borboletas...

Entendo não compreendê-la
além de seu sorriso.
Afinal, sempre hesito.

Tolo, esse venenoso absinto.
Não fujo por opção de seu viver.
Escondo-me em mudo recinto.

maio/2015.