ACOLHER

Como em peregrinação viajando por intermináveis noites e dias

Girando em um mundo cheio de belas surpresas outras vezes não

Fica a reflexão o que de nós ficará gravado no livro do tempo da vida

Já que tudo que expressamos converte-se em matéria de nosso ser

Como nuvens lentamente passamos mudando várias vezes de formas

Em volta plenamente azul o céu continua aguardando nosso entardecer

E na madrugada da vida renovamos o compromisso de acolher em nós

A missão de despertar no outro a fagulha da delicadeza e da paz

Que certamente camufladas existem atrás do tão doce e triste olhar

Ocultando os mais doces sentimentos na arte vã de ser ter e realizar

Que desestrutura destruindo o desejo oculto de dar e receber amor

Que apenas acirra o desejo de acolher e resgatar teu doce Eu perdido Encarado como fraqueza na guerra calada com seus próprios limites

Celi Romão
Enviado por Celi Romão em 04/06/2015
Reeditado em 11/07/2016
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