ACOLHER
Como em peregrinação viajando por intermináveis noites e dias
Girando em um mundo cheio de belas surpresas outras vezes não
Fica a reflexão o que de nós ficará gravado no livro do tempo da vida
Já que tudo que expressamos converte-se em matéria de nosso ser
Como nuvens lentamente passamos mudando várias vezes de formas
Em volta plenamente azul o céu continua aguardando nosso entardecer
E na madrugada da vida renovamos o compromisso de acolher em nós
A missão de despertar no outro a fagulha da delicadeza e da paz
Que certamente camufladas existem atrás do tão doce e triste olhar
Ocultando os mais doces sentimentos na arte vã de ser ter e realizar
Que desestrutura destruindo o desejo oculto de dar e receber amor
Que apenas acirra o desejo de acolher e resgatar teu doce Eu perdido Encarado como fraqueza na guerra calada com seus próprios limites