MEU POEMA

Poema que ora escrevo solitário

E que amanhã será eterno.

Estarás comigo em versos,

Rimas, afagos e beijos.

Dá-me uma razão

Para não te querer em demasia.

Jamais encontrei em outra

Tanta inspiração e alegria.

Primavera dos meus dias,

Flor nascida no inverno

De minha alma outrora sofrida.

Lágrima inesperada

Que brota em contemplação

Destes olhos azuis de estrelas

Em constelação.

Poeta latifundiário deste corpo

De menina que desabrochou

Em rosa mulher, altiva.

Dá-me uma razão para não te querer

Por toda a minha vida, que te direi

Querida: Já és minha!

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 14/06/2007
Código do texto: T526583