VÊNUS

Uma doce canção

a invadir meus ouvidos

e sem provocar alaridos,

se instala no coração.

Suave como a brisa,

verso para um poeta,

vem na medida certa

e minha pele alisa.

É sua voz que murmura.

Pede por um carinho.

Moça, dona do ninho,

esbanjando ternura.

Onda que o mar traz pra mim.

Cheiro de grama molhada.

Minha vênus sagrada.

Poço de amor sem fim.

Télio Diniz
Enviado por Télio Diniz em 10/06/2015
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