OCASO

Brilham meus olhos no ocaso de minhas manhãs

Onde caminho sem preocupar-me com o acaso

N as tardes que estão por vir então eu vago

Para encontrar-me á noite em mim mesmo

E sentir tua indelével presença ao meu redor

Não importa a distância que no tempo navega

Nem mesmo a solidão que sobre mim campeia

Trilho as veredas do que de ti me nutro aos poucos

Até encontrar-lhe viva em minha vívida retina

Talvez pense que já não me importo com o vazio

Mas é no vazio que sangro singrando meus medos

E nem saiba que em ti sempre procuro meu porto seguro

Venço a cada dia os abismos das incomodas incertezas

Ultrapasso as movediças areias dos momentos insólitos

Num constante desejo e na voluptuosa vontade de ti

Somos imensuravelmente emaranhado em nós

Unidos pelos elos que só o tempo poderia forjar

Não havendo nada por fazer posto ser inquebrantável

Deixemos então que o mesmo seja senhor de nosso destino

Na certeza de nos encontrar-nos em um matinal alvorecer

Onde apenas o querer-nos será a luz de nossos dias

Perpetrando o infinito querer de nossos intensos desejos

www.recantodasletras.com.br/autores/leilson

Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 10/06/2015
Código do texto: T5272765
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.