VOCÊ DE VOLTA


Quem poderia imaginar a sua volta sem
Perdão ao fato, pois o coração empalidece.
No momento desengano se apoderou em
Domínio estarrecedor destruindo amantes.

Naquela história de nunca negar sem amar,
A insegurança é total, mas você está de volta.
Abraço apertado sorrisos não falha, afinal,
Amor volta inspirando a criatura excluída bloqueada.

Pele de ceda excita de tal maneira deixando
Ambos ardentes com sede para recomeço.
Faz de conta não saber por que se foi, pois volta.
Entende-se necessidade, mas ataca ciúme violento.

Encontros não marcados, mas acontece revoltando.
Viagem para lá, para longe às vezes enche vazio.
No silêncio da madrugada lembra-se da cama
Sozinha tristonha pela falta que faz do gigante.
Comemorações juninas faz brindar retorno amoroso.

Você de volta até quando não se sabe viver,
Emoções tamanhas com pimenta malagueta
Ardida provocando apetite gostoso na comida.
Então, voltam as chuvas, pois é chegado inverno.
Tendo na volta o aquecimento na gostosa conchinha.

Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 23/06/2015
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