Caminhavas na praia...

E eu te via... E com placidez

Eu te esperava com a alma acarinhada pela saudade

De te ver todos os dias...

E sempre adormecendo na esperança do amanhecer... Para ver-te...

E respiro o cheiro de mar que penetra por minhas narinas...

E fecho os olhos... E meu coração bate acelerado...

E aguardo a tua chegada

Assim como o nascer das manhãs... Inevitável com a tua presença!

E pressinto um alento enorme invisível... E do meu silêncio translúcido

Sinto falta de um gesto teu

Um olhar... Talvez um sorriso disfarçado... Marcados por um sentimento telúrico

Que desponta desta minha paixão platônica...