Qualquer dia
Qualquer dia memórias retornarão
E o que valeu feito, reviverá.
Um dia ou outro um sopro do vento
Grudado na pele te fará lembrar...
E aí é que vai sentir falta
E o choro atado desenrolará.
Vai querer meu colo pra esquentar teu colo
Vai querer meus lábios pra poder beijar.
Qualquer dia, em vultos, sentirá minhas mãos
E a carícia morna ressuscitará.
E a chuva bem fina caindo dos ares
Molhando teus olhos te fará chorar.
E eu estarei no vento que assovia malvado
Estarei no beijo que você quis dar
E ao mesmo bem longe, deixando acabados
Os dias passados em que jurou me amar.