Sr. Amor

Às vezes damos muita seriedade ao amor,

Colocamos em seu corpo um terno preto bem chato,

Com uma careta gravata cinza com listras também cinzas.

Coitado do amor ,

Não consegue nem mostrar sua vermelha e brilhante pele,

Encoberto por toda esta tralha que obrigam-no a usar.

Agora resolveram por uma cela no coitado,

E acordá-lo com despertador,

Decidindo a hora e com quem ele deve florescer...

Ingênuos aqueles que acham

Que ele se prestará a este papel barato.

O que seria do amor se não fosse a surpresa,

O aperto no peito,

A perna bamba,

E sem aquele horrível medo da rejeição?

Me diga o que seria?

"Seria bom!Bom demais!"

MAS NÃO SERIA AMOR,

Talvez um sentimento qualquer que cresce até em terra infértil.

Quando se ama,a coragem e a força

se escondem atrás do medo de não ser correspondido.

G Trindade
Enviado por G Trindade em 01/07/2015
Reeditado em 03/07/2015
Código do texto: T5296350
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