Este adeus...
Seguro com esforço,
um adeus quer voltar!
Sonda-me por entremeios do mal fechar,
hora certa de entrar!
Ando passos miudos,a cortejar
as pedras das ruas ligeiras,
As calçadas,tão namoradeiras!
Este adeus que não se despede
mora na esquina do pedagio
alojando-se em outonos,
que visitam minha rua sem reparar:
sou moradora honesta,
em casa sem brilho,tentando brilhar,fugindo...
de folhas secas...
de mãos acenando sem amar!