O Grito
 
Libertemos a fúria vingadora do grito
e não fujamos da inevitabilidade do atrito,
pois é vã a piedade carola do homens tristes.

Saudemos, pois, a insolência dos loucos
e a petulância dos poetas poucos,
pois sempre haverão camas, musas e orgasmos
para que saibamos ver a eternidade
na beleza efêmera
do voo de Papillon.



Para a Moça Bonita do Anjo Branco.