Repentinamente...

Veio em forma de sorriso.

Rasgando a face, usurpando o tempo.

Era pra ser?

Palavras e promessas vans,

Leves sensações aflorando,

Estranha desconfiança.

De alguma forma isso faz sentido?

Sentimentos ao inverso,

Apelidos e canções de ninar perdidas,

Distorcidas estradas solitárias,

Pavimentadas com o desejo de alguém.

Quanto tempo vai durar?

Vestida em agonia nua,

Carregada por palavras não ditas.

É assim que funciona!

Assim que a canção toma forma.

Será que o sol vencerá as persianas?

Invadirá a sala?

A Manhã insiste em justificar o orvalho,

Lágrimas continuam caindo vagarosamente,

Desenhando um triste adeus…

Dizendo que nada mais importa…

Além de você…

Chegando repentinamente.

Leonardo Todeschini
Enviado por Leonardo Todeschini em 13/07/2015
Reeditado em 20/10/2016
Código do texto: T5309762
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