Repentinamente...
Veio em forma de sorriso.
Rasgando a face, usurpando o tempo.
Era pra ser?
Palavras e promessas vans,
Leves sensações aflorando,
Estranha desconfiança.
De alguma forma isso faz sentido?
Sentimentos ao inverso,
Apelidos e canções de ninar perdidas,
Distorcidas estradas solitárias,
Pavimentadas com o desejo de alguém.
Quanto tempo vai durar?
Vestida em agonia nua,
Carregada por palavras não ditas.
É assim que funciona!
Assim que a canção toma forma.
Será que o sol vencerá as persianas?
Invadirá a sala?
A Manhã insiste em justificar o orvalho,
Lágrimas continuam caindo vagarosamente,
Desenhando um triste adeus…
Dizendo que nada mais importa…
Além de você…
Chegando repentinamente.