Como dunas
Saindo do mar, uma praia deserta!
Outro lugar pra chorar no meio do nada?
No topo da duna quem sabe apareça alguém que eu já conheça
Alguém que eu não veja a dezenas de anos
Ah! Desculpe, isso é só uma peça de um mente tão fértil
Mera fantasia de um coração destroçado.
Ainda não sei se o sal do mar, resseca menos que o sol no deserto
Há devaneios em ambos lugares
Não importa, vou nadar, vou seguir, vou caminhar.
Uma miragem talvez reanime o desmaio dessa alma
Que tem sede de encontros verdadeiros e puros
Que não a dilacerem com invenções de amor
Quando o amor não se tem que inventar.
Como dunas que brincam de formar e deformar...
De mudar de lugar.
(Sidelcy Ribeiro)