Não quero que isso tenha nome

Se o campo é vasto

e o que floresce tem cabimento

no vão esconderijo

do vento.

Se os teus beijos são doces,

invade em mim um sentimento

confesso que não tão puro

dá cócegas por dentro.

Se o teu olhar é sincero

e dele vem as maiores leituras de mim,

o que eu posso fazer para fugir

se a prisão está na liberdade de vê-lo aqui.

Venha como a luz que nasce atrás da colina,

simultânea é aquela voz que cala arrependida,

terrena é a espera que se faz molhada pela neblina,

querida é a minha imaginação quando te encontra sozinha.

Jéssica Orth
Enviado por Jéssica Orth em 21/07/2015
Código do texto: T5318110
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