As águas do teu mar

Desconhecidas eram as tuas águas, hoje não mais são. Não se deve nadar em águas desconhecidas, a chance de ser afogar é tão certa quanto a chance de se molhar ao entrar. O que amedronta pode ser, as vezes, o que instiga. Mergulhei em ti sem saber quais eram os graus da tua frialdade, sem saber quais eram as tuas profundidades. São hoje, as águas da tua boca, as únicas águas que saciam a minha sede e eu sou a única que esbanja alegria ao banhar-me em tuas águas.

Quézia Meira
Enviado por Quézia Meira em 12/08/2015
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