E O AMOR?


Quase zangado mandou a realidade implodir.
Pouco se importou ficar sem, pois sabe viver.
Não faz parte de seus desejos sexuais, cama vazia.
E o amor que ardia de juras do nunca, faleceu.

O amor foi fiel cúmplice nos bacanais feitos
Nas orgias impecáveis, pois não o realizava,
Desse jeito há muito tempo sem algo particular.
O grande amor voa ao ladinho do ódio furioso.

E o amor como as rosas, não temer espinhos, solta
O pássaro livremente sem medo de ser traído.
Vem a confiança alegria esperança e esbanjando fé.
Murmúrios sorrateiros não apreciados, enganam

O amor fingido inocência fica trêmulo irreal.
Mas lá dentro do peito coração bate forte,
Querendo voltar ao encontro escondido, escancarado
Daquele amor bandido em que girava no leito quente.



 


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 16/08/2015
Reeditado em 18/08/2015
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