Porque?

Que mal há no coração
palavras dificeis de aceitar. 
O que há de errado
no coração do Ser a amar.

Como se parecesse prazer na dor
já não bastasse o que ocorreu
não há lógica no medo de perder
o que nunca fora seu.

O dia amanhece sobres minha dores
em lembrança que suplica para
ser por mim esquecida, mesmo
que se passe tardes e noites e...

Muitas manhas, no que chamamos
de destino e tempo, onde o destino
sufoca e o tempo não finda
no dia crucial que determina vidas

Sendo pavor no que se conceituava
a morte, agora a delibera como sendo
sua sorte, devolvendo em ingratidão
e exposição do corpo em vulgaridade

Em épocas distantes de paixão
lancinante e me ausentei de tudo
que de tão perto quanto mais
distante, fora ficando assim:
distante.