QUE NÃO AMANHEÇA...

Noite sem luar... Lá fora chove... faz frio

Vejo da vidraça o riscar de azul brilhante

Um relâmpago corta os céus embelezando

Esse negror... Como se fossem dois amantes

O relógio não se cansa de marcar o tempo

Que carrega em seu vazio minhas vontades

De ser tua... Antes que a noite pereça

Que não amanheça em nosso olhar a tal saudade

Aqueça-me do frio... Na febre do teu ser...

Me embriague com seu beijo, meu doce sonhador

Você é meu poema... Meu poente... Meu prazer

É teu meu corpo inteiro, meu segredo... Meu amor

SIDNEYA ROSSI
Enviado por SIDNEYA ROSSI em 12/09/2015
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